sábado, 30 de junho de 2007

Da série: Alguém controle minha imaginação!

É nisso que dá mandar a Balbina trabalhar na Zona Leste às vezes... A imaginação dela quase não é doente, né? Ela vê uma placa dessas e imagina vidros promíscuos, lascivos, libidinosos, concupiscentes (e todas essas lindas palavras ligadas à sexualidade) que não páram de copular entre si e precisam de um controle definitivo de natalidade, feito nos vidros do sexo masculino. Se você tem problema com um vidro assim, é só ligar pro tio aí de cima...

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Top Ipod: Love is only a feeling - The Darkness

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Jacas e Jacas

“[Balbinie Poulain] diz: eu dormi igual uma jaca hoje, se é que as jacas dormem
Rev. Robinson diz: e se dormissem, jacas sonhariam?
[Balbinie Poulain] diz: sonhariam com uma grande tomada de consciência de jacas. ^Se tivesse ao menos um gerador de improbabilidade infinita... A gente podia tentar...
Rev. Robinson diz: quando elas dariam por si como jacas. ^ e saber que a função delas e nascer, crescer e morrer pra ser comida
[Balbinie Poulain] diz: elas fariam uma grande revolução ^ caindo deliberadamente nas cabeças humanas
Rev. Robinson diz: ou se acomodariam ^ e aceitariam
[Balbinie Poulain] diz: como a maioria dos humanos faz ^ com a sua condição humana ^ (nó triplo na cabeça agora)
Rev. Robinson diz: uma ou outra cairia na cabeça de alguém importante ^ mas todo mundo diria que foi acidente ^ e as pessoas importantes deixariam de passear debaixo das jaqueiras


Não. Só essa conversa, apesar de fantástica não bastava. Eu poderia escrever algo sobre a sociedade e “A Revolução”, aquela revolução tão esperada e discutida por tanta gente muito mais inteligente que eu através dos tempos. Prefiro apenas falar de Jacas. Ou de pessoas. Tanto faz, dá na mesma...
Acredito que existam jacas comuns (ou civis, como diria o Francis) e jacas especiais. Jacas comuns não me interessam. Agora as jacas especiais vivem tentando perceber tudo, duvidam de muita coisa e talvez até tentem fazer uma revolução, mesmo que seja uma revolução “pocket”, daquelas que acontecem em um pequeno círculo social ou mesmo as revoluções apenas de si mesmo.
A maioria das jacas comuns fica por aí, nas ruas, escritórios e universidades, levando suas vidinhas comuns de jaca e pensando e fazendo o que jacas comuns deveriam fazer. Algumas jacas comuns podem, entretanto, parecerem jacas especiais a olhos distraídos. Elas têm um quê de jaca revolucionária e até enganam por um certo tempo algumas jacas especiais. Mas as jacas especiais de verdade sabem reconhecer uma outra jaca especial. As jacas especiais sentem mais dor porque quando dormem e sonham, tentam tomar consciência de toda essa grande ilusão e do que há por trás dela. Elas vivem caindo de seus galhos.
O mais fascinante é que existem diversos tipos de jacas especiais, tomando consciência cada uma a seu modo e questionando o fato de que nasceram pra serem comidas. Já as jacas comuns são de um tipo só. A diferença são as máscaras que elas usam, às vezes até pra fazer de conta que são jacas especiais.

Ah, e eu nunca comi jaca, a fruta. Quando provar eu conto o que achei...

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Top Ipod: For no one – The Beatles


quinta-feira, 21 de junho de 2007

Bem vindos, Argonautas!

Sim! Para fazer a vida insossa de milhares de pessoas ter novamente algum sentido, eu volto a ter um blog!! Minhas palavras escritas novamente trarão emoção e libido às suas vidas.
Tá, foi uma piada... Minha auto-estima não melhorou tanto assim. Mas não duvidem que ela melhorou, e muito! Digamos que assim como a temática e o sentido de ser do blog e o servidor deste, essa Balbina que vos fala é uma pessoa paquidermicamente diferente.
Nesse post de estréia, faço alguns compromissos: (não são rígidos, até porque quem manda aqui sou eu e posso obedecer às regras à inteira disposição do meu estado de humor).
1- Este blog não será um “querido diário”. Não vou ficar escrevendo o que eu faço ou deixo de fazer, exceto se isso servir pra contextualizar algum assunto ou então (melhor) pra contar algum fato estapafúrdio de veracidade duvidosa ou meramente fictício.
2- Pouparei ao máximo meus eventuais ou assíduos leitores dos meus dramas interiores, apesar de ter o hábito de escrever sobre isso com uma impessoalidade tão grande que só me faço entender pra mim mesma ou para os melhores amigos.
3- Dessa vez ninguém vai ficar esperando por minha carta de suicídio devido à seqüência de infortúnios, como por exemplo: coitada de mim => como eu sofro => tomei um porre e chorei => cachorrinha doente => cachorrinha morreu. Justificativa: nem adiantava esperar pela carta de suicídio. Eu não tenho talento pra donzela sofredora.
4- Mesmo que a função primeira de ter um blog, na minha opinião, é ser um meio de escoar a quantidade enorme de raciocínios malucos e infundados que existem dentro da pessoa que o escreve, desta vez pretendo ser bem mais cuidadosa com o que vou postar. Faz muito mais meu estilo trazer sorrisos a trazer impressões lúgubres. Mas é claro que não vou deixar meu lado blasé... Ele pode ser usado para o humor também.
5- Conspiração, segundo o dicionário Aurélio: “Ato ou efeito de conspirar. Conluio Secreto.” Geralmente conspira-se em grupo. Eu também gosto de conspirar em grupo. Mas conspiro comigo mesma o tempo todo, na língua que minhas metáforas me permitem.

Portanto, senhores, acomodem-se nas poltronas. A cortina é descerrada neste momento, seja para o asco, seja para o deleite.

Welcome to my new world!


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