quarta-feira, 2 de junho de 2010

Da série "Coisas que eu faria se fosse rica pra caralho" - edição 01

Ultimamente tenho sentido cada vez mais e com mais intensidade a necessidade de ficar rica.
Sim, isso mesmo, ficar rica. Daí você agora está pensando "O RLY? Só você precisa ficar rica, né, sua idiota? Ninguém mais precisa..."

Ok, eu sei que soa imbecil, mas é porque além da minha vida financeira estar chafurdando na merda ultimamente, eu tenho inúmeras idéias do que eu poderia fazer se tivesse bastante dinheiro, além do fato de eu achar cada vez mais que o trabalho não dignifica ninguém, apenas suga todas as nossas forças e inteligência que poderíamos utilizar para atividades muito mais divertidas.

Partindo do pressuposto que o argumento acima foi convincente e válido (NÃO FOI), começarei a mencionar coisas que eu faria se tivesse a quantidade de dinheiro necessária pra eu me divertir bastante o tempo todo.



01) Todos os meses, especialmente durante a minha maldita TPM from hell eu pagaria uma soma em dinheiro para alguém que estivesse disposto a apanhar muito de mim. Isso mesmo. Eu daria uma formidável surra em alguém que consentisse e quisesse ganhar uma grana extra.


Talvez melhor assim:




Não não, tadinhas... =P




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Top Ipod: Cucarachas Enojadas - Tito & Tarantula





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segunda-feira, 10 de maio de 2010

O Diário da Mentira - Edição 00

Olá, blog! Olá leitores (alguém?)!!
Quanto tempo!
Resolvi voltar, pra ver se isso aqui ainda funciona.
Serei breve e já explicarei do que se trata o título e o próprio post. Semana passada eu estava me lembrando de uma vez que eu estava conversando com meu namorado sobre algo (eu tenho a pior memória do mundo e não me lembro) e daí disse que esse algo era feito de uma coisa completamente absurda em algum lugar do mundo, algo como "temakis são feitos de carne de suricatis no norte do Japão".


Não preciso dizer que não entendo nada de comida japonesa ou desses simpáticos animais que moram em Botswana. A questão é, eu falei aquilo e ele acreditou, apesar de saber que eu não me interesso por esses assuntos. O motivo? Eu falei de forma convincente.

Comecei a pensar que tudo que é dito de forma convincente e com segurança pode se transformar em uma "verdade" para o ouvinte ingênuo que confia em seu interlocutor.
E também pensei no quão absurdamente divertido foi ver que ele acreditou. E diga-se de passagem, ele é uma pessoa extremamente inteligente (bem mais que eu, inclusive) e bem informado, mas mesmo assim ele geralmente acredita quando eu falo esse tipo de besteira.

Aí eu imaginei como seria interessante testar esse tipo de mentiras absurdas em outras pessoas, especialmente pessoas que são diferentes de mim, não estão acostumadas com o meu senso de humor e não se interessam pelo mesmo tipo de coisas que eu me interesso. Resumindo: as pessoas normais, o homo medianus de escritorius, aqueles que assistem a Globo e acham que aquilo é sério, os que assistem CQC e acham que é inteligente e engraçado, enfim, aqueles que vemos todos os dias por aí e eu geralmente só converso com eles em horário comercial.

Como eu tenho oportunidade de falar com pessoas diferentes todos os dias e geralmente esses grupos de pessoas mudam de tempos em tempos eu resolvi que terei um novo hobby. Não, hobby não, porque, como dizia George Carlin, eu não tenho hobbies, eu tenho interesses porque hobbies custam dinheiro.



Meu novo interesse-hobby, portanto, será contar pequenas mentiras completamente estapafúrdias de forma convincente para pessoas aleatórias pelo mundo, que façam ou não parte do meu convívio diário.

Motivo? Sem motivo. Ou melhor, existe motivo mais válido e honesto do que a minha diversão e análise do comportamento humano? Novamente citando George Carlin, as pessoas estão aí para me entreter, para entreter umas às outras. Nada mais interessante do que as pessoas e seus comportamentos tão previsíveis e peculiares.

Vou tentar narrar aqui as mentiras e as reações das pessoas, para que outras pessoas também se divirtam comigo nessa nova prática idiota que fará parte da minha vida daqui pra frente.

Desejem-me sorte e, se quiserem, sugiram mentiras criativas e engraçadas.






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Top Ipod: A Hard Rain's A-Gonna Fall - Bob Dylan


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sexta-feira, 3 de julho de 2009

Final Feliz Sem Final

Daí você olha pra trás e conclui que sua vida inteira foi adornada pela freqüente ocorrência de gigantescos fiascos e momentos vexatórios em que você se sentiu inútil, ridículo e/ou completamente sem discernimento. Você vê quantas merdas você já fez, com pessoas, com dinheiro, com oportunidades, consigo mesmo. Sua idade é maior do que a sua experiência útil de vida, já que tanta aberração já aconteceu. Percebe também o quanto sentiu pena de si mesmo e o quanto exagerou nos efeitos sentimentais de todas as “catástrofes” que tanto lhe fizeram sofrer e que tanto tomaram o seu tempo de fazer qualquer outra coisa útil ou ao menos de pensar de modo produtivo.


Aí de repente sua vida atual está na sua frente e surpreendentemente ela não é uma desgraça. Você olha a seu redor e vê que vários fatores negativos não estão mais lá, que você finalmente sente vontade de produzir e “vencer na vida” como seus pais sempre sonharam pra você. Tem a alegria de frequentemente acordar ao lado de alguém que lhe acrescenta todos os detalhes que você jamais imaginou que pudessem sequer ser necessários e que inacreditavelmente também gosta de você. Pela primeira vez você tem uma casa que dá uma vontade desesperada de voltar ao fim de cada dia de trabalho. Você deixa pra trás o relacionamento conturbado com seus pais e conta os dias pra reencontra-los e dizer o quanto eles são importantes e o quanto você foi idiota por não perceber isso antes. Você é capaz de fazer amigos, ou tentar, e vê que mesmo que raras, ainda existem algumas pessoas que valem o tempo que você gasta com elas.


Então você suspeita que esteja feliz. Que sua vida não é mais a mesma. Um belo dia você acordou e ela ficou assim. Até ignora o fato de ter feito grandes esforços para que tudo ficasse desse jeito e pra que venha a melhorar no futuro. E sabe o que acontece? Você não consegue compreender a situação geral. Não faz o menor sentido. Sempre dá aquela sensação ridícula e supersticiosa de que vai acontecer alguma coisa muito ruim. Ao olhar no espelho, algumas vezes, se lembra do quanto tudo era ridículo quando era adolescente e fica se convencendo por 15 minutos que quem você foi não existe mais. Você às vezes tem lembranças vívidas de coisas que lhe fizeram tanto mal e que você no fundo não aceitou. Você ainda tem pesadelos ocasionais e recorrentes e cai da cama.

O que fazer então? Talvez seja feliz, mas felizmente não é final.


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Top Ipod: Fine Line – Paul McCartney (tentando me ensinar o que fazer)

sábado, 13 de junho de 2009

Eu tenho um blog!

Depois de tanto tempo, me lembrei que tenho um blog. Apesar de não ter nenhum assunto agora, me deu uma vontade enorme de deixar alguns caracteres aqui. A vontade de ter o que dizer parece estar se juntando e também algumas idéias estão vindo, depois de todo o caos da minha vida ter passado (eu não vou contar sobre ele aqui). Eu quero ser engraçada, didática, reflexiva, financeiramente estável e também quero ser um fenômeno. And a master of karate and friendship for everyone, se é que vocês me entendem. Vou mudar toda essa tranqueira aqui!

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Top Ipod: Dance Me To The End Of Love - Leonard Cohen

Top Series: It's Always Sunny In Philadelphia (daí vem o "master of karate...)

quinta-feira, 26 de março de 2009

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Sozinha


Durante o dia, todos os dias, o cheiro predominante é de churrasco. Largas avenidas se cruzando podem ser vistas cheias de movimento o tempo todo. Janelas se abrem e fecham ao redor, me matando de inveja por mostrarem cômodos cujos interruptores de fato acendem e apagam lâmpadas, enquanto eu ainda uso isqueiros e velas. Ônibus verdes vão e vêm em frente a loja de produtos para mágica e truques. À noite, quando os faróis ficam vermelhos, limpadores de vidros fazem dancinhas amigáveis, levantam as camisetas e pedem moedas aos motoristas. Duas prostitutas com roupas iguais tentam conseguir clientes, mas parecem perceber que o ponto é fraco e vão embora. A “Lanchonete da Lucilene” parece ficar aberta 24 horas, mas o “Forró do Marcelinho” só abre aos fins-de-semana e vésperas de feriado. No final da tarde, ao olhar para o lado direito, vejo cores rosas e douradas no céu, que aos sábados e domingos é apropriadamente azul até essa hora.

Aí no domingo, depois que ele foi embora, eu resolvi sair um pouco, pra lutar contra o pequeno início de tristeza e tédio. Encontrei uma menininha no corredor:

- Oi! – ela disse

- Oi. – respondi

- Você tá sozinha? – ela

- Unrum – eu

-Eu também. (sorriso dela)

(sorriso meu)

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Top Ipod: Live Alone – Franz Ferdinand




quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

4 x 4

O trânsito em São Paulo é coisalindadedeus (!)... Quando começo a me esquecer dele, ele me prende por algumas horas, só pra eu sentir a incrivelmente agradável sensação de ter uma crise de ansiedade dentro do ônibus parado.
A maior ironia que se pode ver atrás de uns 850 veículos que se movem na sua frente a 5 metros por minuto é olhar atrás de um desses modelos 4 x 4 e estar escrito: "Path Finder"

Nessas horas eu só imagino isso aqui, ó:



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Top Ipod: Undone - Devotchka








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